Asma: Histórias reais |
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Joe, 23 anos de idade (asma era grave quando criança)
Exceto pela minha asma, eu era uma criança bem normal. Gostava de esportes, de brincar com meus amigos, de provocar meu irmão mais novo, enfim, todas as outras coisas que os meninos fazem. Quando eu tinha cerca de 10 anos de idade, fui diagnosticado com asma. Eu estava brincando no quintal durante o inverno e quando entrei em casa comecei a respirar com chiado. Demorou uma hora para que eu recuperasse o fôlego novamente e nessa altura já não queria mais voltar para o quintal. Meus pais ficaram preocupados e me levaram ao médico, que nos disse que era asma.
Meu momento mais assustador com a asma veio alguns anos depois. Era véspera de Natal e minha família havia ido a um concerto. Lembro-me até que era um espetáculo de "O Messias", de Handel. No caminho para casa, eu comecei a respirar com chiado... Então, eu não conseguia respirar mais. Nós corremos ao hospital e foi um alívio chegar lá. Enquanto o médico estava me tratando, a energia acabou no pronto-socorro! Passamos alguns momentos muito assustadores, em completa escuridão, antes que o gerador de emergência fosse ligado.
Tudo aquilo parece ter acontecido há muito tempo. Eu não preciso mais usar meus medicamentos frequentemente, pois aprendi ao longo dos anos a viver com a minha asma e a controlá-la. Logo que fui diagnosticado eu precisava usar meus medicamentos o tempo todo, mas agora que sei como monitorar minha asma e raramente chego ao ponto em que preciso tomar meu medicamento. Eu evito situações perigosas (por exemplo, ar frio e alérgenos) e tento, mentalmente, regular minha respiração. Relaxo o corpo e deixo meus pulmões puxarem o ar. Sempre tenho meu albuterol em spray comigo, mesmo que raramente use. (Consulte seu médico para saber qual o melhor inalador para você.) Depois de tantos anos, eu me sinto confortável fazendo o que faço. Tenho a sorte de minha asma ser tão leve que essas técnicas funcionam bem para mim.
Apesar de ter asma, me exercito com frequência. Eu corro e levanto pesos. Também toquei saxofone por 8 anos (no colégio e na faculdade). Tocava saxofone barítono, que requer muita força nos pulmões. Provavelmente, este foi o meu maior sucesso com a asma.
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