Asma: Histórias reais |
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Karen, 35 anos (uma veterinária com alergia a animais de estimação)
Fui diagnosticada com asma entre 5 ou 6 anos. Minhas primeiras memórias da asma são relacionadas a não poder correr tanto quanto meus amigos e, pior de tudo, não poder andar a cavalo sem ter uma crise. Havia também a ameaça constante de meus animais de estimação serem doados porque era a recomendação da maioria dos médicos. Meus pais nunca cederam à pressão e por isso eu sou muito grata.
Na época do meu diagnóstico, eu tomei vários medicamentos orais que me deixavam sonolenta ou agitada. Mais tarde, um inalador foi adicionado ao regime medicamentoso, mas todos estes medicamentos ainda me deixavam extremamente agitada. Eles não pareciam ajudar muito: muitas vezes precisávamos ir ao pronto-socorro para tomar injeções de epinefrina durante crises graves. O pior período foi entre os meus 11 a 13 anos de idade. Durante uma crise grave, eu realmente tive medo de morrer. Obviamente que isso não ajudava muito na minha respiração.
O curso de veterinária foi um desafio. Minha asma ainda não estava muito bem controlada e trabalhar constantemente com animais não ajudava. Meus estágios na medicina veterinária de grande porte e em cirurgia desencadearam muitas crises. Eu estava usando um inalador e teofilina oral na época.
Cerca de 5 anos atrás, eu mudei de médico. O novo médico me prescreveu salmeterol e esteroide com inalador, ao invés dos meus medicamentos orais. Desde esta mudança, eu estou muito bem. Raramente uso meu inalador e posso aproveitar as atividades ao ar livre de que mais gosto. Os cavalos e celeiros não desencadeiam mais crises. Eu uso um sistema de filtragem do ar em casa e tenho um cômodo que está fora do alcance dos meus gatos (eles causam mais problemas para mim que meus cães).
Eu estou muito satisfeita com o controle que agora tenho da minha asma.
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