Cálculos biliares
Colelitíase; Ataque da vesícula biliar; Cólica biliar; Ataque de cálculos biliares; Cálculo de bile; Cálculo biliar; Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) - cálculos biliares; Pedra na vesículaCálculos biliares são depósitos duros que se formam dentro da vesícula biliar. Os cálculos biliares podem ser pequenos como um grão de areia ou grandes como uma bola de golfe. O cálculo biliar é popularmente conhecido como pedra na vesícula.
Colelitíase
Normalmente, um equilíbrio de sais biliares, lecitina e colesterol impede a formação de cálculos biliares. Se houver níveis anormais altos de sais biliares ou, o que é mais comum, colesterol, é possível haver a formação de cálculos. Os sintomas normalmente ocorrem quando os cálculos bloqueiam um dos dutos biliares. Os cálculos renais também podem ser descobertos em uma radiografia de rotina ou um estudo de tomografia computadorizada do abdome.
Causas
A causa dos cálculos biliares varia. Existem dois tipos principais de cálculos biliares:
- Pedras compostas de colesterol são o tipo mais comum, não tendo relação direta com os níveis de colesterol no sangue.
- Pedras feitas de bilirrubina, chamadas pigmentadas, ocorrem quando há destruição dos glóbulos vermelhos e excesso de bilirrubina na bile.
Os cálculos biliares são mais comuns em mulheres, populações indígenas, latinos, pessoas com mais de 40 anos e pessoas com excesso de peso. Os cálculos biliares também podem ocorrer de forma hereditária.
Os seguintes fatores também favorecem o desenvolvimento de cálculos biliares:
- Transplante de medula óssea ou de órgão sólido
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Diabetes
Diabetes
O diabetes é uma doença crônica (dura a vida toda) na qual o corpo não consegue regular a quantidade de açúcar no sangue.
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- Receber nutrição através de veia por um longo período de tempo (nutrição parenteral)
- Tomar pílulas anticoncepcionais
Sintomas
Muitas pessoas com cálculos biliares não apresentam nenhum sintoma. Os cálculos biliares são frequentemente descobertos quando se faz um raio-X de rotina, uma cirurgia abdominal ou outro procedimento médico.
No entanto, se uma pedra grande bloquear um duto, bloqueando a drenagem da bile, você pode ter uma dor em cólica no meio do abdome ou na parte superior direita do abdome. Essa dor é conhecida como cólica biliar. Ela desaparece se a pedra passar para a primeira parte do intestino delgado.
Sintomas que podem ocorrer abrangem:
- Dor no quadrante superior direito ou superior central do abdome por pelo menos 30 minutos. A dor pode ser constante, em cólica, em pontada ou maçante.
- Febre
- Amarelamento da pele e da parte branca dos olhos (icterícia)
Outros sintomas incluem:
- Fezes com cor de argila
- Náusea e vômitos
Sinais e testes
Testes usados para detectar cálculos biliares ou inflamação na vesícula biliar incluem:
- Ultrassom abdominal
- Tomografia computadorizada abdominal
- Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE)
- Varredura da vesícula biliar por radionuclídeos
- Ultrassom endoscópico
- Colangiopancreatografia por ressonância magnética (CPRM)
- Colangiografia trans-hepática percutânea (CTP)
Seu médico pode solicitar os seguintes exames de sangue:
- Bilirrubina
- Testes da função hepática
- Enzimas pancreáticas
Tratamento
CIRURGIA
Na maioria das vezes, a cirurgia não é necessária a menos que existam sintomas. No entanto, pessoas que planejam cirurgia para perda de peso podem precisar ter cálculos removidos antes de serem submetidas ao procedimento. Em geral, pessoas com sintomas precisam de cirurgia imediatamente ou logo após o cálculo ser diagnosticado.
- Uma técnica chamada colecistectomia laparoscópica é mais comumente usada. Este procedimento usa pequenos cortes cirúrgicos, que permitem uma recuperação mais rápida. Frequentemente o paciente pode receber alta hospitalar 1 dia após a cirurgia.
- No passado, a colecistectomia aberta (remoção da vesícula biliar) era realizada com maior frequência. No entanto, essa técnica é menos comum agora.
Colangiopancreatografia retrógrada endoscópica (CPRE) e um procedimento chamado esfincterotomia podem ser feitos para localizar ou tratar de cálculos biliares no ducto biliar comum.
MEDICAMENTOS
Medicamentos podem ser ministrados para dissolver cálculos biliares de colesterol. No entanto, eles podem levar 2 anos ou mais para funcionar e as pedras podem retornar depois que o tratamento terminar.
Raramente, os produtos químicos são passados para a vesícula biliar por meio de um cateter. O produto químico dissolve rapidamente as pedras de colesterol. Esse tratamento não é usado com muita frequência, porque é difícil de ser realizado; os produtos químicos podem ser tóxicos e os cálculos biliares podem retornar.
LITOTRIPSIA
A litotripsia extracorpórea por ondas de choque (LECO) da vesícula biliar também pode ser uma opção para pacientes selecionados que não podem fazer cirurgia. Como os cálculos biliares frequentemente voltam em muitos pacientes, esse tratamento não é mais usado com muita frequência.
Expectativas (prognóstico)
Você pode precisar fazer uma dieta líquida ou adotar outras medidas para diminuir a sobrecarga da vesícula biliar depois do tratamento. Siga as instruções do seu médico quando receber alta do hospital.
A chance de recidiva dos sintomas ou de complicações é baixa. Quase todas as pessoas que têm cirurgia da vesícula biliar não voltam a apresentar sintomas.
Complicações
O bloqueio dos dutos da vesícula biliar por cálculos pode causar inchaço ou infecção da:
- Da vesícula biliar (colecistite)
- De um duto que drena a bile do fígado para a vesícula biliar e intestinos (colangite)
- Do pâncreas (pancreatite)
Quando contatar um profissional de saúde
Entre em contato com o seu médico se você tiver:
- Dor na parte superior direita do seu abdome
- Amarelamento da pele ou da parte branca dos olhos
Prevenção
Não há maneira conhecida para prevenir cálculos biliares. Em pessoas obesas, evitar perder peso muito rapidamente pode ajudar a prevenir o aparecimento de pedras na vesícula.
Referências
Fogel EL, Sherman S. Diseases of the gallbladder and bile ducts. In: Goldman L, Schafer AI, eds. Goldman's Cecil Medicine. 25th ed. Philadelphia, PA: Elsevier Saunders; 2016:chap 155.
Jackson PG, Evans SRT. Biliary system. In: Townsend CM Jr, Beauchamp RD, Evers BM, Mattox KL, eds. Sabiston Textbook of Surgery. 19th ed. Philadelphia, PA: Elsevier Saunders; 2012:chap 55.
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Sistema digestivo - Ilustração
O esôfago, estômago, intestino grosso e delgado, com ajuda do fígado, vesícula biliar e pâncreas convertem os componentes nutritivos dos alimentos em energia e decompõem os componentes não-nutritivos em restos a serem excretados.
Sistema digestivo
Ilustração
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Colecistolitíase - Ilustração
Colecistolitíase. Tomografia computadorizada do abdome superior mostrando diversos cálculos biliares.
Colecistolitíase
Ilustração
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Cálculos biliares, colangiografia - Ilustração
Um colecistograma em um paciente com cálculos biliares.
Cálculos biliares, colangiografia
Ilustração
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Cisto renal com cálculos biliares, tomografia computadorizada - Ilustração
Uma tomografia computadorizada do abdome superior mostrando um cisto do tamanho de um punho no rim esquerdo e cálculos biliares (o cisto no rim foi encontrado por acaso; não havia sintomas).
Cisto renal com cálculos biliares, tomografia computadorizada
Ilustração
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Colelitíase
Ilustração
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Vesícula biliar - Ilustração
A vesícula biliar é uma bolsa muscular localizada sob o fígado. Ela armazena e concentra a bile produzida no fígado que não é necessária imediatamente para a digestão. A bile é liberada da vesícula biliar para o intestino delgado em resposta à alimentação. O ducto pancreático une o ducto biliar comum no intestino delgado, adicionando enzimas para auxiliar na digestão.
Vesícula biliar
Ilustração
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Remoção de vesícula biliar - série
Apresentação
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Vesícula biliar
Ilustração
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Remoção de vesícula biliar - série
Apresentação
Data da revisão: 4/20/2015
Revisão feita por: Subodh K. Lal, MD, gastroenterologist at Gastrointestinal Specialists of Georgia, Austell, GA. Review provided by VeriMed Healthcare Network. Also reviewed by David Zieve, MD, MHA, Isla Ogilvie, PhD, and the A.D.A.M. Editorial team.