Feocromocitoma
Tumores cromafins; ParaganglionomaFeocromocitoma é um tumor raro no tecido da glândula adrenal (supra-renal). Ele resulta na liberação em excesso de adrenalina ou noradrenalina, hormônios que controlam a frequência cardíaca, metabolismo e pressão sanguínea.
Tumor
Um tumor é um crescimento anormal de tecidos do corpo. Os tumores podem ser cancerígenos (malignos) ou não cancerígenos (benignos).
Ler artigo agora Adicionar a favoritosCausas
O feocromocitoma pode ocorrer na forma de um tumor único ou múltiplo. Geralmente ele se desenvolve no centro (medula) de uma ou ambas as glândulas adrenais. Raramente esse tipo de tumor ocorre fora da glândula adrenal mas, quando isso acontece, geralmente ele se desenvolve em outras partes do abdome.
Feocromocitomas raramente são cancerosos.
Os tumores podem ocorrer em qualquer idade, mas são mais comuns no início até a metade da idade adulta.
Alguns casos de feocromocitoma podem ser hereditários.
Sintomas
A maioria das pessoas com feocromocitoma tem ataques, apresentando um conjunto de sintomas. Esses ataques ocorrem quando há liberação de hormônios pelo tumor. Eles duram de alguns minutos a algumas horas. O conjunto de sintomas inclui:
- Dor de cabeça
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Palpitações
Palpitações
Palpitação é a percepção de que o coração está batendo ou está acelerado. A palpitação pode ser sentida no peito, na garganta ou no pescoço. Você po...
ImagenLer artigo agora Adicionar a favoritos - Sudorese
- Hipertensão arterial
À medida que o tumor cresce, os ataques ocorrem com maior frequência, duração e gravidade.
Outros sintomas podem incluir:
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Dor abdominal ou torácica
Dor abdominal
Dor abdominal é aquela sentida em qualquer região entre o tórax e a virilha. Essa área é popularmente conhecida como barriga.
ImagenLer artigo agora Adicionar a favoritos - Irritabilidade, nervosismo
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Palidez
Palidez
Palidez é uma perda anormal da cor da pele normal ou membranas mucosas.
Ler artigo agora Adicionar a favoritos - Perda de peso
- Náusea e vômitos
- Falta de ar
- Convulsões
- Dificuldade para dormir
Sinais e exames
O médico realizará um exame físico e realizará perguntas sobre o seu histórico médico e sintomas.
Exames complementares podem incluir:
- Tomografia computadorizada abdominal
- Biópsia adrenal
- Exame de sangue para catecolaminas
- Glicemia
- Dosagem de metanefrina
- Cintilografia com MIBG
- Ressonância magnética do abdome
- Catecolaminas na urina
- Tomografia por emissão de pósitrons (PET scan) do abdome
Tratamento
O tratamento envolve a retirada do tumor por meio de cirurgia. É importante estabilizar a pressão sanguínea e a frequência cardíaca com medicamento antes da cirurgia. Você pode ter que ficar no hospital sob monitoramento cuidadoso dos seus sinais vitais.
Depois da cirurgia, pode ser necessário monitorar todos os sinais vitais constantemente em uma unidade de terapia intensiva (UTI). Quando o tumor não pode ser retirado cirurgicamente, é necessário medicamento para controlá-lo. Geralmente é preciso uma combinação de medicamentos para controlar os efeitos do excesso de hormônios. A radioterapia e a quimioterapia não se mostraram eficientes para curar esse tipo de tumor.
Expectativas (prognóstico)
A maioria dos pacientes com tumores não cancerosos, que são retirados por meio de cirurgia, ainda está viva após 5 anos. Os tumores podem voltar em alguns pacientes. Os níveis dos hormônios adrenalina e noradrenalina retornam ao normal após a cirurgia.
A pressão alta pode continuar em cerca de 1 em cada 4 pacientes após a cirurgia. Contudo, medicamentos normalmente conseguem controlar a hipertensão.
Pacientes que obtiveram sucesso no tratamento de feocromocitoma devem se submeter a exames periódicos para confirmar se o tumor não voltou. Membros próximos da família também podem se beneficiar da realização de exames, pois alguns casos podem ser hereditários.
Quando contatar um profissional de saúde
Consulte seu médico se:
- Tiver sintomas de feocromocitoma
- Teve um feocromocitoma no passado e os sintomas voltaram
Referências
Cusack JC, Phitayakorn R. The management of pheochromocytoma. In: Cameron JL, Cameron AM, eds. Current Surgical Therapy. 11th ed. Philadelphia, PA: Elsevier Saunders; 2014:636-642.
National Cancer Institute website. Pheochromocytoma and paraganglioma treatment (PDQ) - health professional version. www.cancer.gov/types/pheochromocytoma/hp/pheochromocytoma-treatment-pdq#link/_38_toc. Updated July 10, 2015. Accessed October 22, 2016.
Pacak K, Timmers HJLM, Eisenhofer G. Pheochromocytoma. In: Jameson JL, De Groot LJ, de Kretser DM, et al, eds. Endocrinology: Adult and Pediatric. 7th ed. Philadelphia, PA: Elsevier Saunders; 2016:chap 110.
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Glândulas endócrinas - Ilustração
As glândulas endócrinas liberam hormônios (mensageiros químicos) no sangue para serem transportados para diversos órgãos e tecidos em todo o corpo. Por exemplo, o pâncreas secreta insulina, que permite ao corpo regular os níveis de açúcar no sangue. A tireoide recebe instruções da pituitária para secretar hormônios que determinam o ritmo da atividade química no corpo (quanto mais hormônios no sangue, mais rápida é a atividade química, e quanto menos hormônios, mais lenta é a atividade química).
Glândulas endócrinas
Ilustração
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metástase adrenal, tomografia computadorizada - Ilustração
Esta tomografia computadorizada da parte superior do abdômen mostra uma metástase adrenal (espalhamento de um tumor para a glândula adrenal, acima do rim) em um indivíduo com câncer de pulmão.
metástase adrenal, tomografia computadorizada
Ilustração
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Tumor Adrenal - tomografia computadorizada - Ilustração
Tomografia computadorizada da parte superior do abdômen em um indivíduo com massa adrenal à direita. As glândulas adrenais se localizam acima dos rins.
Tumor Adrenal - tomografia computadorizada
Ilustração
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Secreção de hormônio da glândula adrenal - Ilustração
As glândulas adrenais produzem hormônios, como estrogênio, progesterona, esteroides, cortisol e cortisona, e substâncias químicas como adrenalina (epinefrina), norepinefrina e dopamina. Quando as glândulas produzem mais ou menos hormônios que o necessário para o corpo, podem ocorrer doenças.
Secreção de hormônio da glândula adrenal
Ilustração
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Glândulas endócrinas - Ilustração
As glândulas endócrinas liberam hormônios (mensageiros químicos) no sangue para serem transportados para diversos órgãos e tecidos em todo o corpo. Por exemplo, o pâncreas secreta insulina, que permite ao corpo regular os níveis de açúcar no sangue. A tireoide recebe instruções da pituitária para secretar hormônios que determinam o ritmo da atividade química no corpo (quanto mais hormônios no sangue, mais rápida é a atividade química, e quanto menos hormônios, mais lenta é a atividade química).
Glândulas endócrinas
Ilustração
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metástase adrenal, tomografia computadorizada - Ilustração
Esta tomografia computadorizada da parte superior do abdômen mostra uma metástase adrenal (espalhamento de um tumor para a glândula adrenal, acima do rim) em um indivíduo com câncer de pulmão.
metástase adrenal, tomografia computadorizada
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Tumor Adrenal - tomografia computadorizada - Ilustração
Tomografia computadorizada da parte superior do abdômen em um indivíduo com massa adrenal à direita. As glândulas adrenais se localizam acima dos rins.
Tumor Adrenal - tomografia computadorizada
Ilustração
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Secreção de hormônio da glândula adrenal - Ilustração
As glândulas adrenais produzem hormônios, como estrogênio, progesterona, esteroides, cortisol e cortisona, e substâncias químicas como adrenalina (epinefrina), norepinefrina e dopamina. Quando as glândulas produzem mais ou menos hormônios que o necessário para o corpo, podem ocorrer doenças.
Secreção de hormônio da glândula adrenal
Ilustração
Data da revisão: 8/15/2016
Revisão feita por: Todd Gersten, MD, Hematology/Oncology, Florida Cancer Specialists & Research Institute, Wellington, FL. Review provided by VeriMed Healthcare Network. Also reviewed by David Zieve, MD, MHA, Isla Ogilvie, PhD, and the A.D.A.M. Editorial team.