Nistagmo
Nistagmo é um termo usado para descrever movimentos rápidos e incontroláveis dos olhos que podem ser:
- Lado a lado (nistagmo horizontal)
- Para cima e para baixo (nistagmo vertical)
- Giratórios (nistagmo rotatório ou de torção)
Dependendo da causa, esses movimentos podem ser em um ou nos dois olhos. O termo "olhos dançantes" tem sido usado para descrever o nistagmo.
Movimentos intermitentes dos olhos; Movimentos involuntários dos olhos; Movimentos rápidos dos olhos de lado a lado; Movimentos incontrolados dos olhos; Movimentos dos olhos - incontroláveis
Considerações
O movimento involuntário dos olhos do nistagmo é causado por funcionamento anormal nas áreas do cérebro que controlam tal movimento. A parte do ouvido interno que sente movimento e posição (o labirinto) ajuda a controlar o movimento dos olhos.
Há duas formas de nistagmo:
- A síndrome de nistagmo infantil (INS) está presente no nascimento.
- O nistagmo adquirido se desenvolve posteriormente devido a uma doença ou lesão.
Causas Comuns
NISTAGMO PRESENTE NO NASCIMENTO (síndrome de nistagmo infantil, ou INS)
A INS normalmente é branda. Ela não se torna mais grave nem é relacionada a qualquer outro distúrbio.
Pessoas com esta condição não estão cientes dos movimentos dos olhos, mas outras pessoas podem vê-los. Se os movimentos forem amplos, a precisão da visão (acuidade visual) pode ser menor do que 100%. A visão pode ser aprimorada por cirurgia.
O nistagmo pode ser causado por doenças congênitas do olho. Embora isso seja raro, um oftalmologista deve avaliar qualquer criança com nistagmo para verificar doença nos olhos.
NISTAGMO ADQUIRIDO
A causa mais comum de nistagmo adquirido é o uso de determinadas drogas ou medicamentos. Fenitoína (Dilantin) - um medicamento anticonvulsivo, excesso de álcool ou qualquer sedativo pode prejudicar as funções do labirinto.
Outras causas incluem:
- Ferimento na cabeça por acidentes com veículos motorizados
- Desordens do ouvido interno, como labirintite ou doença de Meniere
Labirintite
A labirintite é um distúrbio do ouvido que inclui irritação e edema do ouvido interno. Ela pode causar vertigem e perda da audição.
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Derrame cerebral
Derrame cerebral
Um derrame é uma interrupção do fornecimento de sangue para qualquer parte do cérebro. Um derrame é também chamado de acidente vascular cerebral (AV...
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Qualquer doença do cérebro (como esclerose múltipla ou tumor cerebral) pode causar nistagmo se as áreas que controlam os movimentos dos olhos forem prejudicadas.
Esclerose múltipla
A esclerose múltipla é uma doença autoimune que afeta o cérebro e a medula espinhal (sistema nervoso central).

Cuidados Domésticos
Pode ser necessário fazer mudanças em casa para ajudar com tontura, problemas visuais ou distúrbios no sistema nervoso.
Tontura
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Problemas visuais
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Consulte seu médico se
Ligue para seu médico se tiver sintomas de nistagmo ou se achar que pode ter esta condição.
O que esperar no consultório do seu médico
Seu médico irá elaborar um histórico médico detalhado e realizará um exame físico completo, com foco no sistema nervoso e no ouvido interno. O médico pode pedir para que você use óculos que ampliam seus olhos para parte do exame.
Para verificar o nistagmo, o médico poderá utilizar o seguinte procedimento:
- Você gira por cerca de 30 segundos, para e tenta olhar para um objeto.
- Seus olhos primeiro se moverão lentamente em uma direção, e depois se moverão rapidamente na direção oposta.
Se você tem nistagmo devido a uma condição médica, esses movimentos dos olhos dependerão da causa.
As perguntas feitas em um histórico médico podem cobrir as seguintes áreas:
- Quando os movimentos foram notados pela primeira vez?
- Com que frequência isso ocorre?
- Já aconteceu antes?
- Está melhorando, piorando ou igual?
- Há movimentos lado a lado dos olhos?
- Há movimentos para cima e para baixo dos olhos?
- Que medicamentos estão sendo tomados?
- Que outros sintomas estão presentes?
Exames que podem ser realizados incluem:
- Tomografia computadorizada da cabeça
- Eletro-oculografia: Um método elétrico de medir os movimentos dos olhos usando minúsculos eletrodos
- Ressonância magnética da cabeça
- Teste vestibular ao registrar os movimentos dos olhos
Não há tratamento para a maioria dos casos de nistagmo congênito. O tratamento para nistagmo adquirido depende da causa. Em alguns casos, o nistagmo não pode ser revertido. Em casos devido a medicamentos ou infecção o nistagmo normalmente desaparece depois que a causa melhora.
Alguns tratamentos podem ajudar a melhorar a função visual de pacientes com síndrome de nistagmo infantil:
- Prismas
- Cirurgias como tenotomia
- Terapias medicamentosas para nistagmo infantil
Referências
Lavin PJM. Eye movement disorders: diplopia, nystagmus, and other ocular oscillations. In: Bradley WG, Daroff RB, Fenichel GM, Jankovic J, eds. Bradley: Neurology in Clinical Practice. 5th ed. Philadlephia, Pa: Butterworth Heinemann Elsevier; 2008:chap 16.
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Anatomia interna e externa do olho - Ilustração
A córnea permite que a luz entre no olho. À medida que a luz passa pelo olho, a íris muda de forma com a dilatação, permitindo que mais luz passe, ou com a contração, permitindo que menos luz passe, alterando assim o tamanho da pupila. Dessa forma, o cristalino muda de forma para focalizar precisamente a luz na retina. A luz estimula os fotorreceptores que, por sua vez, através de um processo químico, transmitem sinais nervosos do nervo óptico até o cérebro. O cérebro transforma estes impulsos nervosos em visão.
Anatomia interna e externa do olho
Ilustração
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Anatomia interna e externa do olho - Ilustração
A córnea permite que a luz entre no olho. À medida que a luz passa pelo olho, a íris muda de forma com a dilatação, permitindo que mais luz passe, ou com a contração, permitindo que menos luz passe, alterando assim o tamanho da pupila. Dessa forma, o cristalino muda de forma para focalizar precisamente a luz na retina. A luz estimula os fotorreceptores que, por sua vez, através de um processo químico, transmitem sinais nervosos do nervo óptico até o cérebro. O cérebro transforma estes impulsos nervosos em visão.
Anatomia interna e externa do olho
Ilustração
Data da revisão: 2/3/2015
Revisão feita por: Amit M. Shelat, DO, FACP, Attending Neurologist and Assistant Professor of Clinical Neurology, SUNY Stony Brook, School of Medicine, Stony Brook, NY. Review provided by VeriMed Healthcare Network. Also reviewed by David Zieve, MD, MHA, Isla Ogilvie, PhD, and the A.D.A.M. Editorial team.