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Visão - cegueira noturna

Nictanopia; Nictalopia; Cegueira noturna

Cegueira noturna é enxergar mal à noite ou em luz fraca.

Considerações

A cegueira noturna pode causar problemas para dirigir à noite. Pessoas com cegueira noturna frequentemente têm problemas para ver estrelas em uma noite clara ou caminhar por um cômodo escuro, como um cinema.

Tais problemas frequentemente são piores logo que uma pessoa sai de um ambiente bem iluminado. Casos mais brandos podem ser simplesmente ter mais dificuldade de se adaptar à escuridão.

Causas

As causas da cegueira noturna estão em duas categorias: tratáveis e não tratáveis.

Causas tratáveis:

Causas não tratáveis:

  • Defeitos congênitos
  • Retinite pigmentosa

Cuidados em casa

Tome medidas de segurança para evitar acidentes em áreas de pouca luz. Evite dirigir à noite, exceto se tiver aprovação de seu oftalmologista.

Suplementos de vitamina A podem ser úteis se você tem deficiência de vitamina A. Pergunte a seu médico.

Quando contatar um profissional de saúde

É importante fazer um exame completo dos olhos para determinar a causa, que pode ser tratável. Entre em contato com um oftalmologista se sintomas de cegueira noturna persistirem ou afetarem significativamente sua vida.

O que esperar da consulta médica

Seu médico examinará você e seus olhos. A meta do exame médico é determinar se o problema pode ser corrigido (por exemplo, com novos óculos ou remoção de catarata) ou se o problema se deve a uma condição não tratável.

O médico pode fazer perguntas como:

  • Qual é a gravidade da cegueira noturna?
  • Quando os sintomas começaram?
  • Ela ocorreu de repente ou gradualmente?
  • Isso acontece o tempo todo?
  • Usar óculos ou lente de contato melhora a visão à noite?
  • Você já foi submetido a cirurgia ocular?
  • Que medicamentos você usa?
  • Como é sua dieta?
  • Você recentemente feriu seus olhos ou a cabeça?
  • Você tem histórico familiar de diabetes?
  • Você tem outras alterações na visão?
  • Quais outros sintomas você tem?
  • Você tem estresse incomum, ansiedade ou medo do escuro?

O exame ocular incluirá:

  • Teste de visão de cores
  • Reflexo luminoso na pupila
  • Refração
  • Exame de retina
  • Biomicroscopia (lâmpada de fenda)
  • Acuidade visual

Outros testes podem ser realizados:

  • Eletrorretinograma
  • Campo visual

Referências

Cukras CA, Zein WM, Caruso RC, Sieving PA. Progressive and "stationary" inherited retinal degenerations. In: Yanoff M, Duker JS, eds. Ophthalmology. 5th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2019:chap 6.14.

Thurtell MJ, Tomsak RL. Visual loss. In: Daroff RB, Jankovic J, Mazziotta JC, Pomeroy SL, eds. Bradley's Neurology in Clinical Practice. 7th ed. Philadelphia, PA: Elsevier Saunders; 2016:chap 16.

Yanoff M, Cameron JD. Diseases of the visual system. In: Goldman L, Schafer AI, eds. Goldman-Cecil Medicine. 25th ed. Philadelphia, PA: Elsevier Saunders; 2016:chap 423.

  • Anatomia interna e externa do olho - Ilustração

    A córnea permite que a luz entre no olho. À medida que a luz passa pelo olho, a íris muda de forma com a dilatação, permitindo que mais luz passe, ou com a contração, permitindo que menos luz passe, alterando assim o tamanho da pupila. Dessa forma, o cristalino muda de forma para focalizar precisamente a luz na retina. A luz estimula os fotorreceptores que, por sua vez, através de um processo químico, transmitem sinais nervosos do nervo óptico até o cérebro. O cérebro transforma estes impulsos nervosos em visão.

    Anatomia interna e externa do olho

    Ilustração

  • Anatomia interna e externa do olho - Ilustração

    A córnea permite que a luz entre no olho. À medida que a luz passa pelo olho, a íris muda de forma com a dilatação, permitindo que mais luz passe, ou com a contração, permitindo que menos luz passe, alterando assim o tamanho da pupila. Dessa forma, o cristalino muda de forma para focalizar precisamente a luz na retina. A luz estimula os fotorreceptores que, por sua vez, através de um processo químico, transmitem sinais nervosos do nervo óptico até o cérebro. O cérebro transforma estes impulsos nervosos em visão.

    Anatomia interna e externa do olho

    Ilustração

 

Data da revisão: 8/28/2018

Revisão feita por: Franklin W. Lusby, MD, ophthalmologist, Lusby Vision Institute, La Jolla, CA. Also reviewed by David Zieve, MD, MHA, Medical Director, Brenda Conaway, Editorial Director, and the A.D.A.M. Editorial team.

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