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Olfato - prejudicado

Perda de olfato; Anosmia; Hiposmia; Parosmia

Olfato prejudicado é a perda parcial ou total do olfato.

Considerações

A perda do olfato pode ocorrer com condições que impedem que o ar atinja receptores olfativos localizados dentro do nariz ou perda ou lesão dos receptores olfativos. A perda do olfato não é grave, mas às vezes pode ser um sinal de uma condição do sistema nervoso.

A perda temporária de olfato é comum com resfriados e alergias nasais, como rinite alérgica. Ela pode ocorrer depois de uma doença viral.

Alguma perda de olfato ocorre com o envelhecimento. Na maioria dos casos, não há motivo óbvio e não existe tratamento.

O olfato também aumenta sua capacidade de sentir gosto. Muitas pessoas que perdem o olfato também reclamam que perdem o paladar. A maioria ainda consegue distinguir entre gostos salgados, doces, azedos e amargos, que são sentidos na língua. Elas podem não conseguir diferenciar outros sabores. Alguns condimentos (como pimenta) podem afetar os nervos da face. Você pode senti-los em vez de cheirá-los.

Causas comuns

Causas incluem:

  • Alguns medicamentos que alteram ou diminuem a capacidade de detectar odores (como anfetaminas, estrogênio, nafazolina, fenotiazinas, uso prolongado de descongestionantes nasais, reserpina e, possivelmente, produtos baseados em zinco)
  • Bloqueio do nariz devido a pólipos nasais, deformidades do septo nasal ou tumores
  • Infecções no nariz, garganta ou seios da face
  • Alergias
  • Distúrbios endócrinos
  • Demência ou outros problemas neurológicos
  • Deficiências nutricionais
  • Lesões na cabeça ou cirurgia nasal ou dos seios da face
  • Radioterapia na cabeça ou rosto

Cuidados em casa

Tratar a causa do problema pode corrigir o olfato. O tratamento pode incluir:

  • Anti-histamínicos (se a condição for causada por alergia)
  • Alterações na medicação
  • Cirurgia para corrigir bloqueios
  • Tratamento de outros distúrbios

Evite usar descongestionantes nasais em excesso, o que pode levar à congestão nasal frequente.

Se você perder o olfato, poderá ter alterações no paladar. Adicionar alimentos altamente condimentados à sua dieta pode ajudar a estimular as sensações de gosto que você ainda tem.

Melhore sua segurança em casa usando detectores de fumaça e aparelhos elétricos em vez de a gás. Você pode não conseguir sentir cheiro de gás se houver vazamento. Além disso, instale equipamentos que detectam vapores de gás em casa. Preste atenção à data de validade dos alimentos; você pode não perceber pelo cheiro que o alimento está estragado.

Não há tratamento para a perda de olfato causada pelo envelhecimento.

Se você tiver perda de olfato devido a uma infecção recente no trato respiratório superior, tenha paciência. O olfato poderá voltar ao normal sem tratamento.

Quando contatar um profissional de saúde

Entre em contato com o seu médico se:

  • A perda de olfato continua ou está piorando
  • Se você notar outros sintomas inexplicados

O que esperar no consultório do seu médico

O médico realizará um exame físico e fará perguntas sobre seu histórico médico e sintomas atuais. As perguntas podem incluir:

  • Quando esse problema se desenvolveu?
  • Todos os odores são afetados ou só alguns tipos? Consegue sentir o gosto dos alimentos?
  • Você tem um resfriado ou alergias?
  • Quais medicamentos você toma?
  • Você apresenta outros sintomas?

O médico irá observar seu nariz e áreas em volta dele. Os exames que podem ser realizados incluem:

  • Tomografia computadorizada
  • Ressonância magnética
  • Endoscopia nasal
  • Testes no nervo olfatório
  • Testes de olfato

Se a perda de olfato for causada por um nariz entupido (congestão nasal), descongestionantes ou anti-histamínicos podem ser receitados.

Outros tratamentos para nariz entupido incluem:

  • Um vaporizador ou umidificador pode ajudar a manter o muco solto e em movimento.
  • Sprays nasais ou comprimidos de esteroides podem ser receitados.
  • Vitamina A pode ser dada oralmente ou via injeção.
  • Sprays nasais contendo esteroides podem ser prescritos.

Referências

Baloh RW, Jen JC. Smell and taste. In: Goldman L, Schafer AI, eds. Goldman-Cecil Medicine. 25th ed. Philadelphia, PA: Elsevier Saunders; 2016:chap 427.

Leopold DA, Holbrook EH. Physiology of olfaction. In: Flint PW, Haughey BH, Lund V, et al, eds. Cummings Otolaryngology: Head & Neck Surgery. 6th ed. Philadelphia, PA: Elsevier Saunders; 2015:chap 39.

 

Data da revisão: 8/1/2017

Revisão feita por: Ashutosh Kacker, MD, FACS, Professor of Clinical Otolaryngology, Weill Cornell Medical College, and Attending Otolaryngologist, New York-Presbyterian Hospital, New York, NY. Review provided by VeriMed Healthcare Network. Also reviewed by David Zieve, MD, MHA, Medical Director, Brenda Conaway, Editorial Director, and the A.D.A.M. Editorial team.

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