Doença pilonidal
Abscesso pilonidal; Fístula pilonidal; Covinha pilonidal; Cisto pilonidalDoença pilonidal é uma condição inflamatória envolvendo folículos pilosos localizados na prega entre as nádegas, que vai do osso na parte inferior da coluna (sacro) até o ânus. É uma doença benigna, não tendo associação com câncer.
A doença pilonidal pode aparecer na forma de:
- Um abscesso pilonidal, no qual o folículo piloso infecciona e ocorre acúmulo de pus no tecido gorduroso
Abscesso
Um abscesso é um acúmulo de pus em qualquer parte do corpo. Na maioria dos casos, a área ao redor do abscesso está inchada e inflamada.
Ler artigo agora Adicionar a favoritos - Um cisto pilonidal pode ser formado se tiver existido um abscesso por um longo tempo
Cisto
Um cisto é uma bolsa de tecido fechada. Ele pode estar cheio de ar, líquido, pus ou outro material.
Ler artigo agora Adicionar a favoritos - Uma fístula pilonidal, com desenvolvimento de uma comunicação sob a pele ou mais profundamente, a partir do folículo piloso
- Uma pequena depressão ou poro na pele que contém pontos escuros ou pelos
Considerações
Os sintomas podem incluir:
- O pus pode drenar para uma pequena depressão na pele
- Sensibilidade na área depois de realizar atividade ou ficar sentado por um tempo
- Área quente, sensível e inchada perto do cóccix
- Febre (raramente)
Pode não haver outros sintomas exceto uma pequena depressão (buraco) na pele situada na prega entre as nádegas.
Causas
A causa da doença pilonidal não está clara. Acredita-se que seja causada pelo crescimento de pelos para dentro da pele na prega entre as nádegas.
Esse problema acontece mais provavelmente em pessoas que:
- São obesas
- Tiveram trauma ou irritação na área
- Têm excesso de pelos no corpo, principalmente pelo grosso e encaracolado
Cuidados em casa
Lave a área normalmente e seque sem esfregar. Use uma escova com cerdas macias para evitar pelo encravado. Manter os pelos nesta região curtos, usando barbeador, laser ou depilação, pode diminuir o risco de inflamação e recorrência.
Quando contatar um profissional de saúde
Entre em contato com o seu médico se notar qualquer dos seguintes sintomas ao redor do cisto pilonidal:
- Drenagem de pus
- Vermelhidão
-
Inchaço
Inchaço
Inchaço é a dilatação de órgãos, da pele ou de outras partes do corpo. O inchaço é causado pelo aumento de líquido nos tecidos. O líquido extra pod...
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O que esperar da consulta médica
Seu médico fará perguntas sobre seu histórico médico e realizará um exame físico. As seguintes perguntas poderão ser feitas:
- Houve alguma alteração na aparência do cisto pilonidal?
- Houve alguma drenagem ou secreção na área?
- Você tem algum outro sintoma?
De modo geral, a doença pilonidal que não provoca sintomas não precisa ser tratada.
Um abscesso pilonidal pode ser aberto, drenado e comprimido com gaze. Podem ser prescritos antibióticos se houver infecção que acomete a pele ou se você também tiver outra doença mais grave.
Outras cirurgias que podem ser necessárias incluem:
- Remoção (excisão) da área doente
- Enxertos de pele
- Cirurgia com retalho após excisão do cisto
- Cirurgia para remover um abscesso que retorna
Referências
Coates WC. Disorders of the anorectum. In: Marx JA, Hockberger RS, Walls RM, et al, eds. Rosen's Emergency Medicine: Concepts and Clinical Practice. 8th ed. Philadelphia, PA: Elsevier Saunders; 2014:chap 96.
Ferri FF. Pilonidal disease. In: Ferri FF, ed. Ferri's Clinical Advisor 2016. Philadelphia, PA: Elsevier; 2016:963.
Kliegman RM, Stanton BF, St Geme JW, Schor NF. Surgical conditions of the anus and rectum. In: Kliegman RM, Stanton BF, St Geme JW, Schor NF, eds. Nelson Textbook of Pediatrics. 20th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2016:chap 344.
Sternberg JA. Management of pilonidal disease. In: Cameron JL, Cameron AM, eds. Current Surgical Therapy. 11th ed. Philadelphia, PA: Elsevier Saunders; 2014:293-401.
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Marcos anatômicos de adultos - posterior - Ilustração
Existem três visualizações do corpo (frontal, posterior e lateral) que podem ajudar a identificar uma área específica do corpo. Os rótulos mostram áreas do corpo que são identificadas por nomes anatômicos ou comuns. Por exemplo, a parte posterior do joelho é chamada de “fossa poplítea”, enquanto o “flanco” é uma área lateral do corpo.
Marcos anatômicos de adultos - posterior
Ilustração
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Covinha e cisto pilonidal - Ilustração
A depressão pilonidal é uma pequena cova ou cavidade na região sacral, logo acima do vinco entre as nádegas. A depressão pilonidal pode também ser um trato profundo, em vez de uma cavidade rasa, levando a uma cavidade que pode conter pelos. Durante a adolescência, a depressão ou trato pilonidal pode infeccionar, formando uma estrutura cística chamada de cisto pilonidal. Esses cistos pilonidais podem necessitar de drenagem cirúrgica ou remoção total para evitar que infeccionem novamente.
Covinha e cisto pilonidal
Ilustração
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Marcos anatômicos de adultos - posterior - Ilustração
Existem três visualizações do corpo (frontal, posterior e lateral) que podem ajudar a identificar uma área específica do corpo. Os rótulos mostram áreas do corpo que são identificadas por nomes anatômicos ou comuns. Por exemplo, a parte posterior do joelho é chamada de “fossa poplítea”, enquanto o “flanco” é uma área lateral do corpo.
Marcos anatômicos de adultos - posterior
Ilustração
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Covinha e cisto pilonidal - Ilustração
A depressão pilonidal é uma pequena cova ou cavidade na região sacral, logo acima do vinco entre as nádegas. A depressão pilonidal pode também ser um trato profundo, em vez de uma cavidade rasa, levando a uma cavidade que pode conter pelos. Durante a adolescência, a depressão ou trato pilonidal pode infeccionar, formando uma estrutura cística chamada de cisto pilonidal. Esses cistos pilonidais podem necessitar de drenagem cirúrgica ou remoção total para evitar que infeccionem novamente.
Covinha e cisto pilonidal
Ilustração
Data da revisão: 11/6/2021
Revisão feita por: Debra G. Wechter, MD, FACS, General Surgery Practice Specializing in Breast Cancer, Virginia Mason Medical Center, Seattle, WA. Also reviewed by David Zieve, MD, MHA, Medical Director, Brenda Conaway, Editorial Director, and the A.D.A.M. Editorial team.