Pele hiperelástica
Pele elásticaPele hiperelástica é o tipo de pele que pode ser esticada além do que é considerado normal, e depois retorna à posição normal.
Considerações
A hiperelasticidade ocorre quando existe um problema com a produção das fibras de colágeno. O colágeno é um tipo de proteína que compõe uma boa parte dos tecidos humanos.
Causas
A hiperelasticidade da pele é com frequência vista em pessoas com síndrome de Ehlers-Danlos. As pessoas com este distúrbio têm a pele muito elástica, além de articulações que podem ser dobradas mais do que é normalmente possível.
Outras doenças que podem causar pele elástica incluem:
-
Síndrome de Marfan (distúrbio genético do tecido conjuntivo)
Síndrome de Marfan
A síndrome de Marfan é uma doença do tecido conjuntivo, o tecido que fortalece as estruturas do corpo. As doenças do tecido conjuntivo afetam o siste...
ImagenLer artigo agora Adicionar a favoritos - Osteogênese imperfeita (doença genética óssea caracterizada por ossos quebradiços)
- Pseudoxantoma elástico (distúrbio genético raro que causa fragmentação e mineralização das fibras elásticas em alguns tecidos)
- Linfoma T subcutâneo
- Alterações relacionadas ao sol em pessoas idosas
Cuidados em casa
Pessoas com pele hiperelástica apresentam maior probabilidade de ter danos à pele (cortes, arranhões, cicatrizes). A pele pode ser mais delicada do que a pele normal.
Deve-se ter especial cuidado em evitar danos à pele, sendo que esta deve ser examinada pelo seu médico frequentemente para saber se há problemas.
Se houver necessidade de qualquer cirurgia, discuta com o médico os cuidados com a ferida cirúrgica no pós-operatório.
Quando contatar um profissional de saúde
Visite seu médico se:
- A pele parecer muito elástica
- A pele de seus filhos parece muito delicada
O que esperar da consulta médica
O seu médico realizará exame físico para avaliar sua pele, ossos, músculos e articulações.
Seu médico pode fazer perguntas sobre os sintomas, como:
- A pele pareceu anormal no nascimento ou logo depois, ou esse problema se desenvolveu com o passar do tempo?
- Existe algum histórico de a pele ser ferida facilmente ou ser de difícil cicatrização?
- Algum membro de sua família teve diagnóstico suspeito ou confirmado da síndrome de Ehlers-Danlos?
- Quais outros sintomas também estão presentes?
Aconselhamento genético pode ser útil para avaliar se você tem um distúrbio hereditário.
Referências
Islam MP, Roach ES. Neurocutaneous syndromes. In: Daroff RB, Jankovic J, Mazziotta JC, Pomeroy SL, eds. Bradley's Neurology in Clinical Practice. 7th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2016:chap 100.
James WD, Berger TG, Elston DM. Abnormalities of dermal fibrous and elastic tissue. In: James WD, Berger TG, Elston DM, eds. Andrews' Diseases of the Skin: Clinical Dermatology. 12th ed. Philadelphia, PA: Elsevier; 2016:chap 25.
-
Ehlers-Danlos, hiperlasticidade da pele - Ilustração
Esta foto mostra a pele extraordinariamente elástica (pode ser esticada muito mais do que uma pele normal) de um paciente com a síndrome de Ehlers-Danlos, uma condição que afeta os tecidos conjuntivos. Esta condição também faz com que a pele se contunda facilmente, tenha cicatrização difícil, forme cicatrizes em forma de "papel de cigarro" e tornar as articulações extraordinariamente flexíveis (hipermobilidade, hiperflexibilidade).
Ehlers-Danlos, hiperlasticidade da pele
Ilustração
-
Ehlers-Danlos, hiperlasticidade da pele - Ilustração
Esta foto mostra a pele extraordinariamente elástica (pode ser esticada muito mais do que uma pele normal) de um paciente com a síndrome de Ehlers-Danlos, uma condição que afeta os tecidos conjuntivos. Esta condição também faz com que a pele se contunda facilmente, tenha cicatrização difícil, forme cicatrizes em forma de "papel de cigarro" e tornar as articulações extraordinariamente flexíveis (hipermobilidade, hiperflexibilidade).
Ehlers-Danlos, hiperlasticidade da pele
Ilustração
Data da revisão: 10/31/2016
Revisão feita por: Kevin Berman, MD, PhD, Atlanta Center for Dermatologic Disease, Atlanta, GA. Review provided by VeriMed Healthcare Network. Also reviewed by David Zieve, MD, MHA, Isla Ogilvie, PhD, and the A.D.A.M. Editorial team.